Stanley Fischer, economista que ocupou cargos de destaque como vice-presidente do Federal Reserve (Fed) e governador do Banco de Israel, faleceu aos 81 anos no sábado, 31. A morte foi anunciada pelo Banco de Israel, onde ele atuou entre 2005 e 2013, mas a causa não foi divulgada. Fischer deixou um legado significativo na economia israelense, especialmente durante a crise financeira de 2008 e na implementação do Plano de Estabilização Econômica de 1985, quando representou o FMI no país.
O Banco de Israel destacou seu “grande impacto” na economia local, tanto em períodos de crise quanto em momentos de reforma estrutural. Amir Yaron, atual presidente da instituição, expressou condolências à família de Fischer, ressaltando sua contribuição duradoura. Além disso, Fischer foi reconhecido por sua trajetória acadêmica e atuação em organismos internacionais como o Banco Mundial e o FMI.
Ilan Goldfajn, presidente do BID e ex-chefe do Banco Central do Brasil, também prestou homenagem a Fischer, lembrando-o como seu orientador de tese e uma referência na área econômica. Goldfajn destacou a influência de Fischer em gerações de economistas e sua capacidade de unir expertise acadêmica com a prática em políticas públicas. Seu legado permanece como inspiração para profissionais e instituições ao redor do mundo.