Raimundinho Dutra, lendário poeta e compositor do Boi Bumbá Caprichoso, faleceu nesta segunda-feira (5), aos 94 anos. O artista, ícone da cultura amazonense, deixou um legado marcante no Festival de Parintins e na história do Touro Negro. A causa da morte não foi divulgada.
Considerado um dos maiores nomes da poesia e da música folclórica da região, Raimundinho marcou gerações com sua sensibilidade e genialidade artística. Suas composições, como ‘Aquarela do Touro Negro’ e ‘Meu Cântico de Guerra’, tornaram-se hinos do folclore amazônico e símbolos da identidade cultural de Parintins.
Além de suas obras mais conhecidas, como ‘Mocidade’ e ‘Solo Amado’, Raimundinho dedicou décadas ao Caprichoso, contribuindo para a evolução artística do boi. Sua morte encerra um capítulo importante da cultura popular brasileira, deixando um vazio no coração de admiradores e do universo do festival.