O ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), determinou nesta quarta-feira (18.jun.2025) o fim do sigilo sobre a investigação que apura o uso indevido da Abin (Agência Brasileira de Inteligência) para fins políticos durante o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), no caso conhecido como ‘Abin paralela’.
Com a decisão, o relatório da PF (Polícia Federal) que lista os indiciados no caso tornou-se público. O documento revela a existência de uma estrutura paralela dentro da agência, supostamente usada para monitorar adversários políticos sem autorização judicial.
A investigação aponta que o esquema operou durante o mandato de Bolsonaro, com o uso de softwares de espionagem em pelo menos 887 ocasiões. O relatório detalha ainda os nomes dos envolvidos e as supostas irregularidades cometidas, que incluem violação de sigilo funcional e abuso de poder.