Desde 2008, pelo menos seis ministros de Estado foram alvo de ofensas durante sessões no Congresso Nacional. O caso mais recente ocorreu em maio de 2025, quando uma ministra ouviu comentários desrespeitosos em uma audiência pública no Senado, incluindo frases como “a mulher merece respeito, a ministra, não”. A situação levou à sua retirada do local, após declarar que havia sido convidada como autoridade e não como mulher.
Outros episódios semelhantes marcaram os últimos anos. Em 2008, uma então ministra foi acusada de mentir sobre a ditadura militar por um senador, enquanto em 2015 um titular da Educação foi chamado de “palhaço” e deixou o plenário da Câmara. Em 2017 e 2019, outros dois ministros ouviram insultos durante debates, incluindo termos pejorativos como “bosta” e “tchutchuca”.
Os casos refletem um padrão de tensões entre membros do Executivo e parlamentares. Em 2019, um ministro foi chamado de “juiz ladrão” durante uma audiência, reforçando o clima de confronto. Embora as situações variem em contexto, a repetição de ofensas levanta questões sobre o respeito ao debate institucional. Autoridades envolvidas nem sempre se manifestam publicamente sobre os episódios.