O ministro da Fazenda afirmou que as discussões com os presidentes da Câmara e do Senado no fim de semana deixaram a equipe econômica “muito confortável” para avançar em medidas estruturais que garantam o cumprimento das metas fiscais em 2025 e nos anos seguintes. Ele destacou a importância de soluções duradouras, evitando medidas paliativas, e elogiou o acolhimento dos líderes do Legislativo às propostas apresentadas. A expectativa é que as decisões sejam tomadas rapidamente, antes da viagem do presidente à França.
O ministro reiterou a preferência por correções amplas, como a revisão de benefícios fiscais injustificados, que somam cerca de R$ 800 bilhões em gastos tributários. Ele defendeu transparência, disponibilizando dados detalhados online, e descartou o uso contínuo de decretos, afirmando que a prioridade é estabelecer um horizonte sustentável de médio e longo prazo. A iniciativa busca evitar a estagnação econômica e melhorar a avaliação das agências de risco.
Sobre a recente polêmica do aumento do IOF, o governo ajustou as projeções de arrecadação após a revogação parcial do decreto, reduzindo o impacto esperado de R$ 2 bilhões para R$ 1,4 bilhão em 2024. O secretário do Tesouro Nacional confirmou que a medida ainda garantirá recursos significativos, alinhados com a necessidade de equilíbrio fiscal. O ministro enfatizou que o foco está em soluções estruturais, evitando distorções pontuais.