Um ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) acatou o pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR) para decretar prisão preventiva de uma deputada federal após ela anunciar que deixou o país. A decisão ocorreu um dia após a condenação da parlamentar a 10 anos de prisão, sob a alegação de que sua saída configura tentativa de fugir da aplicação da lei. O ministro também solicitou a inclusão do nome dela na lista vermelha da Interpol e o bloqueio de seus passaportes.
Em vídeo divulgado nas redes sociais, a deputada afirmou estar viajando para a Itália e que pediria licença da Câmara dos Deputados. No entanto, não há registros oficiais confirmando sua saída do Brasil. A condenação ocorreu devido ao envolvimento em um caso de invasão hacker ao sistema do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), e a parlamentar ainda não havia sido presa devido à possibilidade de recursos.
Além desse processo, a deputada responde a outra ação no STF por um incidente ocorrido em São Paulo na véspera das eleições de 2022. O caso envolve perseguição armada a um homem em via pública. A decisão judicial reforça medidas para garantir o cumprimento da pena após a condenação definitiva.