Um ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) determinou a prisão de uma deputada federal, além do bloqueio de seus passaportes, bens, contas bancárias e perfis em redes sociais. A decisão incluiu uma multa diária de R$ 50 mil por postagens que reiterem condutas criminosas e a solicitação para incluir seu nome na lista vermelha da Interpol. A parlamentar deixou o Brasil e anunciou que está nos Estados Unidos, com planos de se deslocar para a Europa, alegando motivos médicos e licença do mandato.
O pedido de prisão, apresentado pela Procuradoria-Geral da República (PGR), argumenta que a medida é cautelar e visa assegurar a aplicação da lei penal. A deputada foi considerada foragida após deixar o país, mesmo após uma condenação anterior por invasão aos sistemas do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), que resultou em pena de 10 anos de prisão. Em 2023, seu passaporte havia sido apreendido, mas foi devolvido sem restrições para viagem.
A parlamentar também responde a outras ações judiciais, incluindo um caso por porte ilegal de arma e constrangimento, além de investigações sobre fake news e milícias digitais. Na Justiça Eleitoral, foi condenada por abuso de poder político e uso indevido de meios de comunicação, com cassação de mandato e inelegibilidade por oito anos, decisão que ainda está em recurso. O caso segue em atualização.