O ministro da Fazenda afirmou que a rejeição do Congresso Nacional ao aumento do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) pode abrir caminho para soluções mais estruturais no ajuste das contas públicas. Durante evento promovido por uma revista, ele destacou que, apesar das dificuldades do cargo, a busca por medidas de médio e longo prazos é preferível a medidas paliativas. A proposta de elevação do IOF, apresentada há duas semanas, enfrentou resistência tanto do mercado quanto do Legislativo.
O ministro informou que apresentará ao presidente da República um novo pacote de medidas para substituir o aumento do IOF, com o objetivo de equilibrar as contas públicas em 2025 e além. As propostas foram discutidas com os presidentes da Câmara e do Senado, buscando consenso político para reformas mais duradouras. Ele ressaltou que o apoio das lideranças do Congresso é um passo importante, mas a implementação ainda dependerá da avaliação dos partidos.
A busca por um ajuste fiscal sustentável tem sido um desafio para a equipe econômica, que agora prioriza medidas com impacto a longo prazo. O ministro reconheceu as dificuldades do cargo, mas expressou otimismo em relação à possibilidade de alcançar um equilíbrio mais estruturado nas finanças públicas. A expectativa é que o novo pacote seja anunciado em breve, marcando uma mudança de estratégia após a rejeição ao aumento do IOF.