O ministro da Fazenda afirmou nesta terça-feira (3) que ainda não há definição sobre a nova alíquota do IOF, mas prometeu que medidas fiscais estruturantes serão anunciadas em breve. A abordagem lembra estratégias anteriores, como a divulgação do arcabouço fiscal, que gerou expectativas altas antes de ser revelado, mas acabou frustrando o mercado. A substituição do Teto de Gastos por regras mais flexíveis também foi citada como exemplo de medidas que não atenderam às expectativas iniciais.
Outro caso mencionado foi o chamado “pacote fiscal”, que, após grande alarde, não trouxe cortes significativos de gastos. A isenção do Imposto de Renda para rendas de até R$ 5 mil, sem contrapartida fiscal, também foi apontada como mais uma decisão que desapontou. O padrão de anúncios vagos seguidos por resultados insatisfatórios tem se repetido, levantando dúvidas sobre a efetividade das próximas medidas.
Nos últimos dias, o ministro participou de duas coletivas de imprensa reforçando que novas soluções estão a caminho, sem apresentar detalhes concretos. A falta de transparência e a repetição de estratégias de comunicação que criam expectativas excessivas levam a questionamentos sobre a real consistência das propostas. Enquanto isso, o mercado se prepara para possíveis novas frustrações.