O ministro da Fazenda afirmou nesta segunda-feira (2) que o governo pretende adotar medidas que vão além da solução imediata para a crise do IOF, com foco em uma reforma estrutural para os próximos anos. Durante declarações, ele destacou avanços nas discussões sobre a reforma tributária e o ajuste das contas públicas, expressando otimismo com o andamento dos debates. “As conversas evoluíram e nos deixaram confortáveis. Queremos resolver não apenas questões paliativas, mas problemas estruturais”, explicou.
Sobre a arrecadação de estados e municípios, o ministro reforçou que os repasses da União atingiram patamares históricos, acima da inflação, e que não há motivos para reclamações. Ele mencionou ter acesso em tempo real aos dados de liquidez de governos locais, garantindo que a situação está sendo acompanhada de perto. “Governadores e prefeitos não podem reclamar dos repasses. Os valores transferidos são os maiores da série histórica”, afirmou.
A declaração ocorre em meio a debates sobre o futuro econômico do país, com o governo sinalizando a intenção de implementar mudanças de longo prazo, independentemente de quem assuma o poder nos próximos anos. O ministro também evitou comentar especificamente sobre eventuais eleições, focando nas medidas técnicas e no diálogo com o Congresso para avançar nas pautas econômicas.