O ministro da Fazenda expressou preocupação com dispositivos da PEC 32 da reforma administrativa que podem aumentar gastos públicos, tema já sinalizado ao Congresso. Ele destacou a necessidade de cautela, argumentando que a proposta atual não fecha as contas e que há um “fetiche” em torno da expressão “reforma administrativa”. O governo já avançou em pontos-chave, como a revisão de super salários e acordos com as Forças Armadas sobre aposentadorias, sugerindo que a discussão deveria começar pelo topo do serviço público.
Sobre a reforma do Imposto de Renda, o ministro rebateu críticas de prefeitos e governadores sobre possíveis perdas, lembrando que a União repassa valores significativos aos entes federativos. Ele enfatizou que medidas como o combate à sonegação e a gastos tributários indevidos beneficiam estados e municípios, reforçando o papel da Receita Federal nesse esforço coletivo.
Questionado sobre ressarcimentos a vítimas de fraudes no INSS, o ministro afirmou que ainda discutirá o tema com o advogado-geral da União, sem confirmar a abertura de crédito extraordinário. A declaração reforça a postura cautelosa do governo em relação a despesas não previstas, alinhada com a busca por equilíbrio fiscal.