O ministro da Fazenda afirmou nesta terça-feira (3) que o governo precisa da aprovação de pelo menos parte das medidas de ajuste fiscal antes de rever o decreto que elevou o IOF (Imposto sobre Operações Financeiras). Segundo ele, o detalhamento da compensação deve ser apresentado na próxima semana, após discussões técnicas e políticas. Entre as possíveis ações estão uma PEC, um projeto de lei e, eventualmente, uma medida provisória, ainda em fase de elaboração.
A decisão ocorre após pressão de parlamentares, que criticaram a falta de diálogo sobre o aumento imediato do tributo, estimado em R$ 20 bilhões em 2026. O ministro destacou a necessidade de garantir a sustentabilidade fiscal, mas evitou antecipar detalhes, afirmando que as propostas serão submetidas ao Congresso para avaliação. Uma reunião com líderes políticos está marcada para o próximo domingo (8), quando serão discutidos impactos orçamentários e viabilidade das medidas.
Durante encontro no Palácio da Alvorada, autoridades reforçaram a importância de um acordo entre os Poderes para resolver o impasse. O presidente da Câmara afirmou que as propostas serão analisadas pelos líderes partidários antes de qualquer decisão, enquanto o do Senado destacou a necessidade de diálogo estruturado. O governo busca evitar surpresas e assegurar que as medidas tenham apoio suficiente no Legislativo para avançar.