O ministro da Fazenda afirmou que o governo pode revisar o decreto que aumentou o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) e destacou a necessidade de negociar reformas estruturais com o Congresso. Embora não tenha detalhado as medidas, ele mencionou que é possível resolver as questões relacionadas ao IOF em menos de dez dias, prazo inicialmente acordado com os parlamentares. O ministro também enfatizou a importância de corrigir distorções no sistema financeiro para viabilizar mudanças mais equilibradas.
O governo estimava arrecadar R$ 19 bilhões em 2025 com o aumento do IOF, mas a medida enfrentou resistência de setores produtivos e financeiros, que alertaram para o encarecimento do crédito. Além disso, parlamentares pressionaram pela revogação do decreto. Uma das propostas em análise é manter parte da medida, como o aumento do imposto sobre operações com cartão de débito e movimentações bancárias no exterior.
Autoridades do Banco Central reiteraram sua posição contrária ao uso do IOF como instrumento de arrecadação, defendendo que o tributo deve ter caráter regulatório. Enquanto isso, o governo busca uma solução negociada para o impasse, alinhando as mudanças no IOF com reformas mais amplas, a fim de evitar ajustes pontuais anuais. A discussão continua em aberto, sem definições concretas até o momento.