O dólar à vista registrou queda de 0,81% nesta segunda-feira (02/06), fechando cotado a R$ 5,6740, influenciado pela aversão global ao risco após ameaças de novas tarifas comerciais por parte dos Estados Unidos. No cenário interno, a valorização do real foi limitada por incertezas fiscais, incluindo possíveis ajustes no IOF, o que gerou preocupações sobre a sustentabilidade das contas públicas. Os contratos de minidólar (WDON25) também encerraram em queda de 0,96%, refletindo a volatilidade do mercado.
A análise técnica aponta pressão vendedora, com o minidólar rompendo médias móveis de 9 e 21 períodos, que agora atuam como resistência. Para confirmar o viés de baixa, será necessário observar a perda do suporte imediato em 5.709/5.701,5 pontos, o que pode acelerar as vendas em direção a patamares mais baixos. Por outro lado, uma possível recuperação exigiria a superação da resistência em 5.717/5.722 pontos, abrindo espaço para alvos mais altos.
No gráfico diário, o minidólar também opera abaixo das médias móveis, reforçando o enfraquecimento do movimento altista. O IFR (14) indica um mercado neutro, mas com leve inclinação para vendas. Investidores devem monitorar de perto os desdobramentos das tensões comerciais e os indicadores fiscais locais, que continuam a influenciar a dinâmica do câmbio e dos contratos futuros.