As micro e pequenas empresas (MPE) foram as principais responsáveis pela criação de empregos formais no Brasil no primeiro quadrimestre de 2025, com 546.833 contratações, representando 60% do total de vagas com carteira assinada. Dados do Sebrae, baseados no Caged, revelam que apenas em abril essas empresas geraram 171,2 mil postos de trabalho, ou 66,5% do total do mês. O setor de serviços liderou as admissões, seguido pelo comércio e pela construção civil, reforçando o papel das MPE na dinamização do mercado de trabalho.
O número de trabalhadores formais no setor privado atingiu 39,6 milhões entre fevereiro e abril, o maior patamar da série histórica, segundo a PNAD Contínua Mensal do IBGE. O crescimento foi de 0,8% em relação ao trimestre anterior e de 3,8% na comparação com o mesmo período de 2024. A taxa de desocupação se manteve estável em 6,6% no trimestre encerrado em abril, abaixo dos 7,6% registrados no ano anterior, indicando uma recuperação consistente.
A informalidade apresentou leve recuo, passando de 38,3% para 37,9%, refletindo a estabilidade no número de trabalhadores sem carteira (13,7 milhões) e autônomos (26 milhões). Os dados destacam a resiliência das MPE mesmo em um cenário de desaceleração econômica, consolidando-as como motor essencial para a geração de emprego e renda no país.