O dólar apresentou leve queda nesta segunda-feira (2), cotado a R$ 5,7011, após avançar na sexta-feira, enquanto o Ibovespa aguardava a abertura dos negócios. O mercado segue atento ao impasse em torno do aumento do IOF, com o governo buscando alternativas após pressões do Congresso e do setor financeiro. O ministro da Fazenda evitou detalhar as medidas, mas mencionou a correção de “distorções do sistema financeiro” e a retomada de reformas estruturais como prioridades.
A revisão da perspectiva de crédito do Brasil pela Moody’s, de “positiva” para “estável”, também influenciou o cenário. A agência destacou preocupações com o controle de gastos públicos e a capacidade de pagamento da dívida, além da lentidão em reformas fiscais. Em resposta, o Ministério da Fazenda reafirmou o compromisso com o equilíbrio das contas e o crescimento econômico de longo prazo.
No exterior, as incertezas sobre as tarifas comerciais impostas pelos EUA continuam a gerar volatilidade. Após breve alívio com a suspensão judicial das medidas, as tarifas foram restabelecidas, reacendendo temores de impactos inflacionários. A tensão com a China aumentou após acusações de violação de acordos, com o país asiático prometendo defender seus interesses, enquanto o mercado aguarda possíveis negociações entre as duas potências.