O mercado financeiro brasileiro viveu um dia de tensão nesta quinta-feira (15), com especulações sobre um possível pacote de medidas do governo federal para aumentar a popularidade do presidente Luiz Inácio Lula da Silva visando as eleições de 2026. As discussões ganharam força após rumores de que o plano poderia impactar negativamente a área fiscal, considerada o ponto mais frágil da atual gestão.
Investidores demonstraram preocupação com os possíveis efeitos das medidas, que, segundo análises preliminares, poderiam comprometer o equilíbrio fiscal. Apesar dos temores, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, negou a existência de qualquer pacote eleitoral, afirmando que apenas medidas pontuais para cumprir a meta fiscal estão em discussão.
Haddad ressaltou que as ações em estudo seguem o mesmo modelo adotado no ano passado, com foco no ajuste das contas públicas. A declaração do ministro buscou acalmar os ânimos do mercado, mas a desconfiança persiste entre analistas, que aguardam posicionamentos oficiais para avaliar os reais impactos na economia.