Uma menina de quatro anos, portadora da síndrome do intestino curto, depende de tratamento médico especializado nos Estados Unidos para sobreviver. Sua família, originária do México, obteve um visto humanitário em 2023, permitindo que a criança recebesse cuidados em um hospital da Califórnia. No entanto, em abril deste ano, o governo americano revogou a autorização, colocando a família em risco de deportação. Médicos alertam que a interrupção do tratamento seria fatal para a menina em questão de dias.
A família entrou nos EUA legalmente por meio de um programa migratório do governo Biden, que concede vistos temporários por razões humanitárias. Desde então, a criança passou a receber nutrição parenteral total, um tratamento complexo que exige infraestrutura médica específica. Advogados que representam a família afirmam que a deportação violaria princípios básicos de humanidade, já que a menina não teria acesso ao mesmo nível de cuidados em seu país de origem.
O Departamento de Segurança Nacional dos EUA nega que a família esteja em processo ativo de deportação, afirmando que um novo pedido de visto humanitário está em análise. Enquanto aguarda a decisão, a mãe da menina reforça que a remoção forçada significaria a morte da filha. O caso tem mobilizado autoridades e organizações de direitos humanos, que pressionam por uma solução que preserve a vida da criança.