O ministro da Fazenda apresentou um conjunto de medidas para ajustar as contas públicas durante uma reunião com os presidentes da Câmara e do Senado na noite desta segunda-feira. As propostas, que incluem estimativas de impacto orçamentário, foram elaboradas após a rejeição do Congresso ao aumento do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF). A expectativa é que haja uma definição sobre as alternativas até as 15h desta terça-feira, após discussão com o presidente da República.
As medidas, consideradas estruturais e com efeitos duradouros, receberam o aval dos líderes do Legislativo. O ministro destacou que as propostas são tecnicamente sólidas e politicamente viáveis, o que facilitaria a aprovação no Congresso. Entre as ações discutidas estão uma proposta de emenda constitucional e um projeto de lei abrangente, além da possibilidade de uma Medida Provisória para ajustes pontuais.
O ministro evitou detalhar os temas específicos, como possíveis mudanças nos pisos de saúde e educação, afirmando que qualquer decisão será comunicada após a reunião com o presidente. Ele também esclareceu que as medidas não incluem o pacote de R$ 35 bilhões do Ministério de Minas e Energia, já que parte desse valor está prevista no orçamento deste ano. A definição final depende da avaliação do governo e dos partidos políticos.