O Observatório Vera Rubin, localizado no Chile, deu início às operações do maior telescópio fotográfico do mundo. Com investimento de US$ 680 milhões (R$ 3,8 bilhões), financiado principalmente pelos Estados Unidos, o equipamento faz parte do projeto internacional LSST (Legacy Survey of Space and Time), que conta com a participação do Brasil e mais de 40 países. As primeiras imagens capturadas pelo telescópio serão divulgadas em 23 de junho de 2025.
Instalado a 2.682 metros de altitude em Cerro Pachón, nos Andes chilenos, o telescópio realizará um mapeamento completo do céu do Hemisfério Sul a cada três dias. O local foi escolhido por suas condições atmosféricas ideais para observações astronômicas. Com três grandes espelhos e tecnologia de controle ativo para reduzir distorções, o equipamento permitirá o estudo de energia escura, matéria escura e outros fenômenos cósmicos.
Os dados coletados serão processados em instalações nos Estados Unidos, França e Reino Unido, gerando milhões de alertas por noite para análise de cientistas globais. O Brasil participará do projeto por meio do Linea (Laboratório Interinstitucional de e-Astronomia), que recebeu R$ 7 milhões em investimentos da Finep, ligada ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação.