O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) decidiu não comparecer às manifestações do Dia do Trabalhador em 1º de Maio de 2024, permanecendo no Palácio da Alvorada, em Brasília. A escolha segue o mesmo padrão adotado durante seu segundo mandato, em 2007 e 2008, após assessores alertarem sobre o risco de constrangimento diante de possíveis baixas adesões.
Segundo informações obtidas pelo Estadão, ministros admitiram que a esquerda enfrenta dificuldades para mobilizar trabalhadores em grandes números, como ocorria no passado. O cenário contrasta com a capacidade de mobilização que marcou os primeiros anos do PT no poder.
A decisão de Lula ocorre em meio ao escândalo no INSS e busca redirecionar o foco para uma agenda positiva. O presidente deve anunciar medidas trabalhistas, incluindo uma proposta que prevê o fim da jornada de 44 horas semanais, como forma de marcar a data sem a presença física nos tradicionais atos sindicais.