O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) defendeu nesta segunda-feira (16.jun.2025) o fim do G7, argumentando que o G20, que reúne as 20 maiores economias do mundo, possui maior relevância econômica e humana. A declaração foi feita ao chegar a Calvià, na Espanha, onde participa de encontros internacionais. O mandatário afirmou que, apesar de considerar desnecessário o grupo das sete nações mais ricas, continua participando desde 2003 para não ser acusado de recusar o diálogo com países desenvolvidos.
Lula destacou que o G20 tem ‘mais densidade humana e econômica’ em comparação ao G7, que reúne Estados Unidos, Canadá, Japão, Alemanha, França, Itália e Reino Unido. O presidente reforçou sua posição de que o grupo maior é mais representativo globalmente, embora não tenha detalhado propostas concretas para a eventual dissolução do G7.
O comentário ocorre em meio a debates sobre a reformulação de fóruns multilaterais, com críticas crescentes à representatividade limitada do G7. Lula, que já participou de 18 cúpulas do G20 desde seu primeiro mandato, reiterou sua preferência por mecanismos inclusivos, alinhado ao discurso de ampliação da voz de economias emergentes na governança global.
