O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) defendeu nesta terça-feira (17.jun.2025), durante sua segunda intervenção na cúpula do G7 em Kananaskis (Canadá), a implementação de uma taxação sobre os super-ricos. O mandatário brasileiro criticou a falta de vontade política para investir na transição energética e na proteção ambiental de países subdesenvolvidos.
Em seu discurso, Lula propôs que uma taxa de 2% sobre o patrimônio dos mais ricos poderia arrecadar US$ 250 bilhões anuais. “A cooperação tributária internacional é outra frente crucial para reduzir desigualdades”, afirmou o presidente, destacando que os recursos seriam direcionados para desafios sociais e ambientais globais.
A proposta foi apresentada durante o encontro que reúne as principais economias mundiais. O governo brasileiro busca apoio para a medida, que enfrenta resistência de alguns membros do grupo. Analistas apontam que o debate sobre taxação de grandes fortunas ganhou força após a pandemia, mas esbarra em divergências entre nações desenvolvidas e em desenvolvimento.