Líderes globais, incluindo os presidentes da Ucrânia, Rússia, Israel e Brasil, manifestaram-se sobre a nomeação do cardeal Robert Prevost nesta terça-feira. As declarações destacaram o momento como ‘significativo’, com ênfase em ‘apoio moral’ e ‘diálogo construtivo’, enquanto o Vaticano reforça seu papel mediador em conflitos internacionais.
Em seus pronunciamentos, Volodmir Zelenski e Vladimir Putin concordaram sobre a importância simbólica da escolha, ainda que em contextos distintos. Já Isaac Herzog, presidente israelense, vislumbrou uma ‘melhora nas relações com o Vaticano’. O presidente Lula da Silva, por sua vez, defendeu a continuidade das políticas do papa Francisco, alinhadas a ‘valores humanitários’.
O discurso do cardeal Prevost, que sucede o agora chamado Leão XIV, centrou-se em apelos pela paz ‘desarmada e desarmante’, com foco nas crises na Ucrânia e em Gaza. ‘Precisamos de solidariedade, não de ódio’, afirmou, ecoando a fala de Lula sobre a necessidade de ‘amor ao próximo como base dos ensinamentos cristãos’. A nomeação ocorre em meio a tensões geopolíticas que testam a diplomacia vaticana.