O aiatolá Ali Khamenei, líder supremo do Irã, suspendeu comunicações eletrônicas e se isolou em um bunker como medida de segurança, segundo fontes próximas ao governo. A decisão, tomada em meio a crescentes tensões com Israel e Estados Unidos, visa evitar possíveis tentativas de assassinato. Khamenei agora se comunica apenas por meio de um assessor de confiança, reduzindo ao mínimo sua exposição.
A medida ocorre após uma série de ataques recentes, incluindo bombardeios israelenses em 13 de junho, considerados a maior ofensiva militar contra o Irã desde a guerra com o Iraque na década de 1980. Analistas apontam que o isolamento de Khamenei reflete o aumento das ameaças à sua segurança pessoal, em um contexto de escalada de conflitos na região.
Especialistas em segurança internacional afirmam que a decisão do líder iraniano pode indicar receio de ataques cibernéticos ou espionagem, além de riscos físicos. O Irã tem enfrentado pressões diplomáticas e militares, com os EUA e Israel acusando o país de apoiar grupos armados no Oriente Médio. A situação tem gerado preocupação sobre possíveis desdobramentos que possam afetar a estabilidade regional.
