O presidente do Líbano, Joseph Aoun, e o primeiro-ministro, Nawaf Salam, afirmaram nesta segunda-feira, 16, em reunião de Gabinete, que o país deve permanecer neutro no conflito entre Israel e Irã. A decisão visa evitar consequências negativas para a nação, que enfrenta uma grave crise econômica e tenta se recuperar dos recentes confrontos entre Israel e o Hezbollah.
As declarações foram interpretadas como um recado ao Hezbollah, grupo aliado do Irã e do Hamas, para que não se envolva no conflito. O governo libanês busca evitar uma escalada de tensões que possa agravar a instabilidade interna e prejudicar os esforços de recuperação econômica.
O ministro da Informação, Paul Morkos, informou à imprensa que o presidente Aoun pediu a todas as facções no Líbano que mantenham a calma e priorizem a estabilidade nacional. O primeiro-ministro Salam reforçou que o país não deve ser arrastado para conflitos externos, destacando a necessidade de focar em soluções para os desafios internos.