A Polícia Civil de São Paulo recebeu o laudo necroscópico que aponta asfixia violenta como causa da morte do empresário Adalberto Amarilio Santos Júnior, encontrado em um buraco no Autódromo de Interlagos, na capital paulista, em data anterior. O documento, elaborado pela Polícia Técnico-Científica, descarta lesões por agressão física ou indícios de violência sexual, afastando a hipótese de latrocínio.
O exame confirmou a ausência de traumatismos decorrentes de socos ou chutes, reforçando a tese de homicídio doloso. Investigadores destacam que a natureza da asfixia, sem sinais de resistência aparentes no corpo, sugere ação premeditada ou uso de força controlada. Outros exames complementares, incluindo toxicológicos, estão em andamento para verificar a possível ingestão de substâncias antes da morte.
O caso segue sob sigilo pela Delegacia de Homicídios, que não divulgou suspeitos ou motivações. Fontes próximas à investigação indicam que a ausência de roubo (celular e documentos estavam com a vítima) e a localização incomum do corpo no autódromo são pontos-chave para a linha de apuração. A polícia aguarda conclusão de perícias complementares para definir próximos passos.