A Justiça de Mato Grosso determinou a soltura provisória de quatro policiais militares presos na Operação Office Crimes, que investiga o homicídio de um advogado em Cuiabá em 2024. Os acusados respondem por crimes como homicídio qualificado, tentativa de homicídio e organização criminosa, mas a decisão considerou a ausência de elementos concretos para manter a prisão preventiva. Eles terão de cumprir medidas cautelares, como recolhimento noturno e proibição de contato com vítimas e testemunhas.
O caso envolve a morte do advogado, que foi baleado em frente ao seu escritório em um ataque classificado como execução. As investigações apontam que o atirador aguardava a vítima e fugiu do local após o crime. O advogado, que já presidiu a OAB-MT, morreu um dia após o atentado, e seu funeral reuniu familiares e amigos em Cuiabá.
Os policiais soltos têm histórico em outros processos, incluindo investigações sobre mortes em supostos confrontos. A decisão judicial destacou seus vínculos familiares e profissionais, além da colaboração com as investigações. Enquanto isso, as autoridades continuam a apurar o caso, buscando identificar o executor e os motivos por trás do crime.