A ex-presidente da Argentina Cristina Kirchner teve sua prisão domiciliar concedida pela Justiça do país nesta terça-feira (17), após uma semana da confirmação de sua pena de seis anos por administração fraudulenta pela Suprema Corte. A decisão permite que a líder peronista cumpra a sentença em sua residência em Buenos Aires, sem necessidade de se apresentar ao tribunal nesta quarta-feira (18), como inicialmente previsto.
Cristina Kirchner, que governou a Argentina entre 2007 e 2015, solicitou a prisão domiciliar logo após a confirmação da condenação na última semana. A defesa argumentou pela dispensa do uso de tornozeleira eletrônica, mas o pedido foi negado pela Justiça, que manteve a obrigatoriedade do dispositivo de monitoramento.
A decisão marca mais um capítulo no processo judicial que envolve a ex-presidente, condenada por irregularidades durante sua gestão. Apesar da prisão domiciliar, Kirchner segue sendo uma figura central na política argentina, com influência significativa dentro do movimento peronista e no atual governo.