A Justiça Federal determinou o bloqueio de R$ 119 milhões em bens de empresas e sócios investigados por suspeitas de fraude contra aposentados e pensionistas. As medidas, divulgadas pela Advocacia-Geral da União (AGU), fazem parte de cinco ações judiciais que visam ressarcir vítimas de descontos ilegais em benefícios previdenciários. Os valores bloqueados incluem bens móveis, imóveis e ativos financeiros, além da quebra de sigilos bancário e fiscal das empresas e indivíduos envolvidos.
As decisões foram proferidas pela 7ª Vara Federal do Distrito Federal, que também analisa outras 10 ações com pedidos semelhantes. Originalmente, o caso foi desmembrado em 15 processos, cada um limitado a cinco réus, conforme determinação judicial. A AGU havia solicitado o bloqueio de R$ 2,56 bilhões em bens de 12 entidades e seus dirigentes, totalizando 60 investigados.
As medidas judiciais ocorreram nos dias 2 e 3 de julho e integram uma investigação mais ampla sobre irregularidades no INSS. A AGU aguarda decisões sobre as demais ações, que podem ampliar o valor total bloqueado. O objetivo é garantir a reparação dos prejuízos sofridos pelos beneficiários do sistema previdenciário.