A Justiça de São Paulo anulou uma dívida de R$ 1,2 milhão após constatar que a assinatura de uma apresentadora em um contrato com o Banco do Brasil havia sido falsificada. A decisão foi baseada em uma perícia judicial que identificou divergências gráficas nas rubricas atribuídas à pessoa envolvida. O contrato, firmado em setembro de 2022, também continha a assinatura de um ex-cônjuge, que à época era responsável pela gestão das empresas da apresentadora.
A defesa da profissional afirma que outras fraudes semelhantes estão sendo investigadas pelo Departamento Estadual de Investigações Criminais (DEIC). Segundo informações, já há indícios de falsificações em contratos com outras instituições financeiras, incluindo um caso anterior com o Banco Sofisa, no qual uma dívida de R$ 1,6 milhão foi suspensa pela Justiça por motivos semelhantes.
Processos movidos por bancos como Safra e Valecred também estão paralisados devido a suspeitas de falsificação de assinaturas. Em alguns casos, laudos periciais já confirmaram a inautenticidade das rubricas atribuídas à apresentadora. O Bradesco teria desistido de uma cobrança após reconhecer a falsidade de uma assinatura. As investigações continuam em andamento para apurar os responsáveis pelas irregularidades.
