Os juros futuros de médio e longo prazo apresentaram um fechamento em baixa, mesmo com o aumento das tensões no Oriente Médio. A valorização do câmbio e a significativa queda nos preços do petróleo contribuíram para minimizar o impacto da aversão ao risco sobre a curva de juros. Por outro lado, as taxas curtas permaneceram estáveis, sem espaço para ajustes, em função da postura conservadora do Comitê de Política Monetária (Copom), que deve ser reafirmada na ata da reunião programada para amanhã.
A taxa do contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) para janeiro de 2026 encerrou o dia em 14,955%, uma leve queda em relação aos 14,958% registrados no ajuste da sexta-feira. Já o DI para janeiro de 2027 apresentou uma redução, passando de 14,27% para 14,25%. O DI para janeiro de 2028 também teve uma leve queda, fechando em 13,53%, comparado aos 13,55% do ajuste anterior.
Esses movimentos no mercado de juros refletem a expectativa dos investidores em relação à política monetária e às condições econômicas globais, que continuam a ser influenciadas por fatores externos, como a instabilidade no Oriente Médio e as flutuações nos preços das commodities.