Durante o Junho Laranja, o Centro de Pesquisas Oncológicas (Cepon), em Santa Catarina, evidencia os esforços no combate à leucemia e anemia, doenças significativas que afetam o sangue. Este mês de conscientização é crucial para enfatizar a importância da informação, do diagnóstico precoce e da solidariedade. Com uma rede de saúde bem estruturada, o estado espera registrar, conforme o Instituto Nacional de Câncer (INCA), 760 novos casos de leucemia até o final de 2025, sendo 50 somente em Florianópolis. O diretor-geral do Cepon, Dr. Marcelo Zanchet, destaca a importância da detecção antecipada e do tratamento adequado, que pode variar de quimioterapia a transplantes de medula óssea.
O Cepon não só promove a conscientização, mas também lidera no tratamento avançado, realizando 119 transplantes de células-tronco hematopoiéticas em 2024. A instituição se consolida como referência nacional em procedimentos autólogos e alogênicos, atendendo a uma demanda crescente de diagnósticos de leucemia, que afeta principalmente os glóbulos brancos, células-chave na defesa do organismo. Especialistas como o Dr. Zanchet reiteram que o sucesso no tratamento dessas patologias depende significativamente do estágio em que são diagnosticadas, o que reforça a necessidade de campanhas de conscientização como o Junho Laranja.
Olhando para o futuro, as estratégias adotadas pelo Cepon e pelo sistema de saúde de Santa Catarina poderão servir como modelo para outras regiões do Brasil. A experiência acumulada com o Junho Laranja e os avanços em tratamentos e diagnósticos estão moldando novas abordagens na luta contra o câncer. A expectativa é que a contínua evolução das técnicas de tratamento e a expansão das campanhas de conscientização resultem em melhor qualidade de vida e maior taxa de sobrevivência para os pacientes. Este progresso não apenas beneficia os diretamente afetados, mas também estabelece um precedente valioso para a saúde pública nacional.