O Itaú BBA elevou sua recomendação para as ações da Hypera (HYPE3) de ‘neutro’ para ‘compra’, com um novo preço-alvo de R$ 35 até o final de 2025, ante os R$ 21 anteriores. O banco destacou que, mesmo com a valorização de 9% no mês e 56% no ano, a empresa apresenta um cenário favorável devido à aceleração das vendas, amadurecimento de novos medicamentos e ajustes na estratégia de capital de giro.
Entre os fatores citados pelo BBA estão a normalização da temporada de síndromes respiratórias no Brasil, que deve impulsionar as vendas, e o potencial representado pelos medicamentos semaglutida e liraglutida, usados no tratamento de diabetes e obesidade. O banco também apontou que a avaliação da Hypera está descontada em relação aos pares e ao histórico, mesmo considerando o atual custo de capital.
O relatório projeta que a entrada da Hypera no mercado de genéricos desses medicamentos, com patentes que expiram em 2026, pode adicionar 4% à receita da empresa em 2027, com impacto positivo de 5% no EBITDA. O BBA estima que, caso a companhia conquiste 20% de participação nesse mercado, poderá gerar receita adicional significativa, reforçando o cenário positivo para os investidores.