Israel lançou um ataque militar contra o Irã na madrugada de sexta-feira (13), horário local, citando o fortalecimento do arsenal nuclear iraniano como motivação. O ataque ocorreu após o Irã anunciar o aumento significativo da produção de urânio enriquecido, em resposta a uma resolução da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) que condenou o país por violar acordos de não proliferação nuclear.
O programa nuclear iraniano, iniciado na década de 1950 com apoio dos Estados Unidos, foi alvo de críticas internacionais após a revolução de 1979, que encerrou a aliança entre os dois países. Especialistas destacam que, apesar da redução no ritmo do programa, o Irã nunca interrompeu suas atividades nucleares, gerando preocupação em Israel e em outras nações do Oriente Médio.
O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, afirmou que o Irã possui material suficiente para produzir até nove bombas nucleares, enquanto fontes militares sugerem que o número pode chegar a 15. O Irã, signatário do tratado de não proliferação nuclear, nega buscar armamentos, mas Israel, que não é signatário, mantém suspeitas sobre as intenções do país vizinho.