O gabinete de segurança de Israel aprovou nesta segunda-feira, 5, um plano para expandir as operações militares na Faixa de Gaza, incluindo a reocupação do território palestino e o deslocamento forçado de civis do norte para o sul da região. O primeiro-ministro Binyamin Netanyahu declarou que ‘chegou a hora de lançar as ações finais’ contra o grupo Hamas, em resposta aos ataques recentes.
No domingo, 4, as Forças de Defesa de Israel (IDF) haviam mobilizado dezenas de milhares de reservistas para reforçar a ofensiva. Netanyahu afirmou que a operação será intensificada com o objetivo declarado de ‘derrotar o Hamas e resgatar reféns’, acrescentando que ‘não haverá desistência ou abandono de esforços’.
A decisão foi tomada por unanimidade pelo gabinete de segurança israelense, órgão responsável por decisões estratégicas em conflitos. A medida ocorre em meio a crescentes tensões internacionais sobre o impacto humanitário da operação, enquanto a ONU alerta para riscos de crise humanitária com o deslocamento em massa de civis.