O governo de Israel, liderado por Benjamin Netanyahu, aprovou nesta quinta-feira (8) um plano de ocupação militar total e indefinida da Faixa de Gaza, conforme comunicado do Ministério das Relações Exteriores. A medida, que inclui intensificação de bombardeios e operações terrestres, foi divulgada em meio a negociações por um acordo de paz e já recebeu críticas por potencial agravamento da crise humanitária na região.
Em nota oficial, o Ministério das Relações Exteriores alertou que a expansão militar pode comprometer as tratativas diplomáticas e piorar a ‘trágica situação humanitária em Gaza’. O comunicado não especificou prazos para a operação, mas reforçou a decisão do governo israelense de ampliar a ofensiva, incluindo ataques aéreos e terrestres.
A aprovação do plano ocorre em um momento de tensão crescente na região, com relatos de escalada de violência nos últimos dias. Autoridades internacionais temem que a medida resulte em mais civis mortos e deslocados, agravando uma das piores crises humanitárias dos últimos anos no território palestino.