Israel intensificou suas operações militares ao abrir uma nova frente de combate contra o Irã, somando-se aos conflitos já em curso em Gaza, Líbano, Síria e Iêmen. A escalada ocorre em meio a crescentes tensões regionais e representa um desafio logístico e financeiro para o país, que mantém operações de alto custo desde o ataque do Hamas em outubro de 2023.
Além da guerra em Gaza, iniciada após o ataque do grupo palestino em 7 de outubro, as Forças de Defesa de Israel (IDF) enfrentam confrontos no Líbano com o Hezbollah, ataques na Síria e operações no Iêmen. A entrada do Irã no cenário de conflito direto, após anos de tensões indiretas, eleva os riscos de uma escalada regional inédita, com repercussões geopolíticas globais.
Analistas destacam o esgotamento de recursos militares e o impacto econômico para Israel, que sustenta operações prolongadas em múltiplas frentes. O governo Netanyahu enfrenta pressões internas e externas, enquanto a comunidade internacional monitora os desdobramentos de uma crise que já dura mais de seis meses, sem perspectivas claras de resolução.