Israel intensificou sua crise geopolítica ao declarar guerra aberta contra o Irã, somando-se aos conflitos já em curso em Gaza, Líbano, Síria e Iêmen. O anúncio ocorre nesta terça-feira, ampliando as operações militares que consomem recursos estratégicos do país desde outubro de 2023, quando começou a guerra contra o Hamas em Gaza.
O governo de Benjamin Netanyahu agora gerencia simultaneamente cinco teatros de operação, com gastos militares estimados em bilhões de dólares mensais. Além do confronto direto com o Irã – marcado por ataques recíprocos nesta semana –, Israel mantém tropas em alerta na fronteira libanesa contra o Hezbollah e conduz operações aéreas na Síria e no Iêmen.
Analistas alertam para o esgotamento logístico e o impacto social, com reservistas convocados por períodos prolongados e a economia sob pressão. A escalada com o Irã, que prometeu ‘resposta devastadora’, eleva o risco de um conflito regional ampliado, enquanto a comunidade internacional pressiona por mediação.