Israel declarou neste sábado (21) que seus ataques de 13 de junho atrasaram em ‘pelo menos dois ou três anos’ o desenvolvimento de uma bomba atômica pelo Irã, conforme afirmou o chanceler Gideon Sa’ar ao jornal alemão Bild. Enquanto isso, o governo iraniano descartou retomar negociações nucleares com os Estados Unidos antes do fim da ofensiva israelense na Faixa de Gaza.
O chanceler israelense descreveu os resultados do ataque como ‘muito significativos’, reforçando que o país ‘não vai parar até fazer todo o possível para eliminar esta ameaça’. As declarações ocorrem em meio à crescente tensão regional, com o Irã mantendo sua posição de não dialogar sob pressão militar.
Analistas internacionais avaliam que o atraso no programa nuclear iraniano, se confirmado, representa uma vitória tática para Israel, mas alertam para o risco de escalada no conflito. O impasse nas negociações e a continuidade das operações militares mantêm o Oriente Médio em estado de alerta, com repercussões geopolíticas globais.