O Irã lançou mísseis contra a Cisjordânia nesta segunda-feira (15/04), em resposta ao bombardeio israelense que matou dois dos principais líderes militares do país, incluindo o comandante-chefe da Guarda Revolucionária, Hossein Salami, e o chefe do Estado-Maior, Mohammad Bagheri. O ataque marca uma escalada sem precedentes no conflito entre as nações, sob o comando do aiatolá Ali Khamenei, líder supremo do Irã desde 1989.
Os generais mortos eram figuras-chave no aparato de segurança iraniano, com Salami à frente da poderosa Guarda Revolucionária e Bagheri ocupando a segunda posição na hierarquia militar. Suas mortes representam o golpe mais significativo contra o regime teocrático em anos, segundo analistas internacionais. O ataque israelense ocorreu dias após um atentado contra instalações nucleares iranianas atribuído ao país.
O aiatolá Khamenei, de 84 anos, que acumula os títulos de líder religioso e chefe de Estado, é o governante há mais tempo no poder no Oriente Médio. Especialistas alertam que a atual escalada pode desestabilizar a região, com possibilidade de retaliações em cadeia. Enquanto isso, ambos os lados mantêm tropas em alerta máximo nas fronteiras.