As tensões entre Irã e Israel atingiram um novo patamar, com o embaixador iraniano nas Nações Unidas em Genebra, Ali Bahreini, afirmando que o país responderá de forma contundente e sem restrições a qualquer ataque israelense. O Irã busca mobilizar a comunidade internacional, especialmente os aliados ocidentais de Israel, para pressionar o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu a cessar as hostilidades. Bahreini destacou a importância de evitar uma escalada do conflito, mas afirmou que o Irã está preparado para uma resposta proporcional, incluindo ações contra aliados de Israel, como os Estados Unidos.
Paralelamente, o presidente turco, Recep Tayyip Erdoğan, acusou Israel de terrorismo de Estado e defendeu a via diplomática como solução. A Turquia, preocupada com a possibilidade de ser arrastada para o conflito devido à sua proximidade geográfica com o Irã, busca evitar um envolvimento direto, mas não descarta se posicionar caso a situação se agrave. O Qatar também surge como possível mediador, após receber uma carta do presidente iraniano Masoud Pezeshkian, cujo conteúdo ainda não foi divulgado.
Enquanto isso, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, sinalizou uma possível mudança de postura, sugerindo que os EUA teriam ‘controle total dos céus do Irã’, o que aumentou as preocupações sobre uma escalada do conflito. A declaração pode levar o Irã a mobilizar apoio regional contra o que considera uma ameaça conjunta de Israel e dos EUA.