O secretário-geral da ONU solicitou uma investigação independente após a morte de pelo menos 31 pessoas perto de um centro de distribuição de alimentos em Gaza. Os socorristas locais atribuíram os disparos às forças israelenses, que negaram envolvimento. O incidente ocorreu em Rafah, no sul do território palestino, onde civis foram vistos carregando corpos e hospitais relataram um aumento significativo de feridos. Autoridades destacaram a gravidade da situação humanitária, com a população enfrentando risco de fome.
A Fundação Humanitária de Gaza (GHF), responsável pela distribuição de alimentos no local, negou qualquer incidente e classificou as acusações como falsas. A ONU e outras agências humanitárias se recusam a trabalhar com a GHF, citando preocupações com sua neutralidade e processos. Enquanto isso, relatos de moradores e organizações descrevem cenas de caos e violência perto dos pontos de ajuda, com denúncias de que o sistema de distribuição é ineficaz e perigoso.
A pressão internacional sobre Israel para encerrar a guerra em Gaza tem aumentado, diante da deterioração das condições humanitárias. Além do incidente em Rafah, um bombardeio em Jabaliya, no norte do território, deixou mais 14 mortos. O conflito, iniciado após os ataques de outubro de 2023, já resultou em milhares de vítimas, com dados da ONU indicando mais de 54.470 palestinos mortos, a maioria civis. As autoridades continuam a trocar acusações, enquanto a comunidade global pede por soluções urgentes.