Em uma iniciativa que destaca a humanização do tratamento hospitalar, Francisco de Assis Cosmas, internado desde 19 de junho de 2025 no Hospital Estadual de Jaraguá Dr. Sandino de Amorim (Heja), experimentou uma significativa melhora emocional graças a um cuidado especializado. Durante uma avaliação psicológica, Cosmas expressou sua ansiedade e o intenso desejo por uma refeição caseira, momento que comoveu a equipe ao revelar a importância afetiva do tempero familiar. A psicóloga Fernanda Costa e Silva, sensível ao relato do paciente, coordenou com a equipe de Nutrição para permitir que alimentos preparados pela família de Cosmas fossem servidos, respeitando os padrões de segurança alimentar.
O processo para integrar a comida caseira no ambiente hospitalar foi complexo, envolvendo uma série de avaliações nutricionais e sanitárias para garantir que o bem-estar de Cosmas não fosse comprometido. Segundo a nutricionista Monica de Aquino, essa ação não apenas atendeu às necessidades emocionais do paciente, mas também seguiu rigorosos critérios de higiene. Este caso exemplifica um movimento crescente em hospitais que buscam adaptar suas práticas para incluir aspectos da vida cotidiana dos pacientes como parte da terapia, proporcionando não apenas cuidado físico, mas também conforto emocional. O sucesso desta iniciativa aponta para um possível reajuste nas políticas de nutrição hospitalar, visando acomodar as preferências individuais dos pacientes sem comprometer a segurança.
A abertura para práticas como a vivenciada por Cosmas pode indicar uma tendência nas políticas de saúde pública, priorizando um atendimento mais holístico e centrado no paciente. Este episódio reforça a importância de considerar os aspectos emocionais e culturais na recuperação dos pacientes, alinhando os serviços de saúde com as necessidades humanas básicas de conforto e pertencimento. A expectativa é que essa abordagem possa ser expandida para outras unidades, promovendo uma melhora geral na satisfação e nos resultados dos tratamentos hospitalares. Este caso deixa uma mensagem clara sobre o poder da empatia e da inovação na medicina, incentivando outras instituições a seguir um caminho similar.
