As implicações futuras dessa abordagem do INSS são preocupantes, com especialistas sugerindo que a manutenção do foco em revisões pode levar a um acúmulo de passivos que exigirão soluções drásticas nos próximos anos. A tendência de priorizar a contenção de gastos em detrimento da concessão de novos benefícios pode gerar um ciclo vicioso, onde a confiança no sistema previdenciário diminui e a pressão social aumenta. Além disso, a prorrogada implementação de programas de bônus focados em revisões pode sinalizar uma mudança estrutural na política previdenciária do país. À medida que a fila de espera continua a crescer, é fundamental que o governo encontre um equilíbrio entre a sustentabilidade fiscal e a proteção dos direitos dos cidadãos, deixando a sociedade refletindo sobre o futuro da previdência no Brasil e os desafios que se avizinham.