Um inquérito do Exército concluiu que a morte de um soldado de 19 anos, ocorrida em um alojamento militar no Rio de Janeiro em janeiro de 2025, foi um suicídio. No entanto, uma perícia independente encomendada pelo programa Fantástico classificou a versão como “fisicamente impossível”. A família do jovem rejeita a tese de suicídio e busca respostas, já que inicialmente foi informada sobre um “acidente”.
A investigação militar baseou-se em depoimentos de três colegas do soldado, que afirmaram ter ouvido um tiro e o encontraram caído com uma pistola 9mm próxima ao corpo. Eles relataram que o jovem estaria abalado por problemas no relacionamento. Porém, o legista Luiz Carlos Prestes, analisando o caso, afirmou que o disparo foi feito a mais de um metro de distância e de cima para baixo, descartando a hipótese de suicídio.
Outras inconsistências incluem a ausência de resíduos de pólvora nas mãos dos soldados presentes e relatos conflitantes sobre o manuseio da arma. O Exército afirmou ter mantido contato com a família e oferecido apoio, enquanto o caso segue sob sigilo e responsabilidade do Ministério Público Militar. A perícia independente reforça as dúvidas sobre a versão oficial, aumentando a pressão por uma investigação mais aprofundada.