O Ibovespa, principal índice da bolsa brasileira, encerrou 2024 com queda de 10,36%, o pior resultado desde 2021, marcado por turbulências no mercado e desconfiança na política fiscal. Em dezembro, o dólar ultrapassou R$ 6, pressionando os investimentos, enquanto a incerteza sobre catalisadores econômicos afastou investidores.
O cenário contrasta com o início de 2025, quando o índice já acumula alta superior a 11%, impulsionado por recuperação do mercado e otimismo externo. Apenas em abril, o Ibovespa subiu 3,69%, aproximando-se dos 137 mil pontos, patamar próximo ao recorde histórico.
Analistas atribuem a virada à redução de pressões inflacionárias globais e sinais de ajuste fiscal no Brasil, que reaqueceram o apetite por risco. Setores como commodities e varejo lideram a valorização, embora especialistas alertem para volatilidade diante de desafios políticos e cambiais ainda não resolvidos.