Hugo Motta (Republicanos-PB), eleito presidente da Câmara dos Deputados em 1º de fevereiro, completa nesta terça-feira (11) 100 dias à frente da Casa, marcados por embates com o STF (Supremo Tribunal Federal), o PT (Partido dos Trabalhadores) e o PL (Partido Liberal), principais representantes do governo e da oposição, respectivamente.
Entre os pontos críticos, governistas questionaram a condução do recurso do PL que suspendeu o processo contra Alexandre Ramagem (PL-RJ) e pode beneficiar Jair Bolsonaro (PL). A base aliada classificou o trâmite como “atropelado”, já que Motta teria impedido discussões e votações mais aprofundadas.
Analistas apontam que os primeiros meses de gestão do parlamentar paraibano consolidaram um perfil confrontista, especialmente em temas sensíveis ao Executivo e ao Judiciário. A oposição, por outro lado, enxerga na postura uma tentativa de equilibrar forças no Legislativo, embora critique excessos na velocidade de certas decisões.