Um grupo político apresentou ao Ministério Público Federal (MPF) um pedido para a retirada de músicas que supostamente fazem apologia ao crime organizado de plataformas de streaming. A ação visa conteúdos disponíveis em serviços como Spotify, YouTube e Deezer, alegando que essas composições contribuem para a normalização da violência e fortalecem organizações criminosas. Caso o MPF acate a solicitação, as plataformas poderão ser notificadas judicialmente para remover os materiais considerados ilegais.
A representação cita exemplos de letras que fazem referência direta a facções criminosas e exaltam o uso de armas. Os autores do pedido argumentam que esse tipo de conteúdo, disfarçado de arte, influencia negativamente a sociedade e deve ser combatido. Eles defendem que a eliminação dessas produções culturais é um passo necessário para enfraquecer o crime organizado.
O caso ganhou relevância após a recente prisão de um artista mencionado na ação, investigado por supostos vínculos com o tráfico de drogas e lavagem de dinheiro. Embora ele tenha sido liberado posteriormente, o episódio reacendeu o debate sobre o limite entre liberdade artística e apologia ao crime. O MPF ainda não se pronunciou sobre o pedido de remoção das músicas.