Um dos maiores grupos do setor agroalimentar da Europa, cuja identidade ainda não foi revelada, confirmou um investimento de R$ 800 milhões para a instalação de uma nova unidade em Santa Catarina. O anúncio ocorreu durante uma missão internacional em Barcelona, na Espanha, onde a vice-governadora do Estado, Marilisa Boehm, e a secretária de Estado do Turismo, Catiane Seif, se reuniram com representantes do grupo na última quinta-feira, 19. A nova planta será instalada no município de Videira, no Meio-Oeste catarinense, através de uma parceria com a Master Agroindustrial, e promete gerar centenas de empregos diretos e indiretos, além de impulsionar a cadeia produtiva local e ampliar as exportações catarinenses para mercados estratégicos da Ásia, Europa e América.
O investimento anunciado é um marco significativo para a economia catarinense, refletindo um movimento crescente de internacionalização do setor agroalimentar no Brasil. As negociações para trazer o grupo ao estado foram iniciadas pelo governador Jorginho Mello, que destacou a importância desse empreendimento em um contexto de recuperação econômica pós-pandemia. Especialistas no setor acreditam que a nova unidade não apenas fortalecerá a produção local, mas também poderá estimular o desenvolvimento de novas tecnologias e práticas sustentáveis na agroindústria, contribuindo para a competitividade do Brasil no mercado global. A vice-governadora Boehm enfatizou a relevância do projeto ao afirmar que ele representa uma oportunidade única de crescimento para o estado e seus habitantes.
O futuro da agroindústria em Santa Catarina parece promissor, especialmente com a chegada desse novo investimento. A expectativa é que a nova unidade não só aumente a produção, mas também melhore a infraestrutura da região, criando um efeito positivo em cadeia para pequenos e médios produtores locais. À medida que o Brasil busca se consolidar como um líder no setor agroalimentar global, iniciativas como essa podem transformar Santa Catarina em um polo de inovação e exportação. Com o panorama econômico em constante mudança, será crucial acompanhar os próximos passos do grupo e as respostas do mercado local, além de refletir sobre como esse investimento se alinha com as tendências globais de sustentabilidade e eficiência na produção de alimentos.